“Aquí Brasil”, hace 11 años, es una iniciativa de producción independiente del periodista boliviano Jorge González Cordero y no mantiene, hoy, ningún vínculo de apoyo publicitario o económico con la embajada de Brasil en La Paz, a no ser eventuales y coincidentes objetivos destinados a divulgar, solamente, las actividades culturales brasileñas y su relación con Bolivia.

miércoles, 13 de febrero de 2013

Alberto, el columnista social de los bolivianos en São Paulo



Lo conocí a mediados de la década del ´70 en São Paulo; por sus lentes ciertamente pasamos todos los inmigrantes bolivianos que vivimos en São Paulo. Su versatilidad con las cámaras fotográficas es tanta, que durante todos esos años transita tranquilamente por matrimonios y bautizos, para, pocas horas después, estar en medio a sendos campeonatos de futbol  organizados por la Asociación de Residentes Bolivianos (ADRB – fundada en 1969) cuyas actividades, además, las tiene ciertamente registradas hasta hoy, o simplemente por la Plaza Kantuta, lugar de reunión dominguera de la colectividad boliviana.

En las largas tertulias que teniamos  entre amigos, Alberto siempre mostró personalidad y orgullo, y no tuvo nunca vergüenza en contar que llegó a São Paulo calzando abarcas, con penas 21 años, en 1962.


Alberto Apaza, o simplemente Alberto  “el fotógrafo” mereció un reportaje de la Folha de São Paulo en junio de 2011, reportaje que ustedes pueden leer y ver en el link abajo.
http://folha.com/vi935797

lunes, 11 de febrero de 2013

Validação de diploma de Medicina pode mudar

Deu  no Estadão.

Governo discute alternativa para facilitar que profissionais que se formaram no exterior possam trabalhar no País


11 de fevereiro de 2013
 
Lígia Formenti

Uma nova alternativa para facilitar a validação de diplomas de Medicina obtidos no exterior está em discussão no governo. A ideia é alterar a metodologia do Revalida, exame exigido de profissionais interessados em trabalhar no País. Pela proposta, a definição do padrão de dificuldade das questões, hoje atribuição de professores e médicos, passaria a ser feita por alunos no fim do curso.

Defensores da mudança afirmam que a medida tornaria o exame mais justo. “Não faz sentido aplicar uma prova mais difícil para médicos que se formam no exterior. O padrão tem de ser o mesmo”, afirma o deputado Rogério Carvalho (PT-SE), que acompanha as discussões.

O número de brasileiros interessados em validar o diploma no Brasil deve crescer. Ontem, o Estado mostrou que, depois de Bolívia e Cuba, a Argentina é o novo destino de estudantes que desejam cursar Medicina mas não conseguem vaga em uma universidade pública e não têm recursos para pagar um curso particular, cuja mensalidade custa, em média, R$ 5 mil.

Processo. Para preparar a prova, questões são classificadas como de baixo, médio e alto grau de dificuldade. Nos Exames Nacionais de Desempenho de Estudantes (Enade) e do Ensino Médio (Enem), o padrão de calibragem das questões é feito por meio da análise de desempenho de testes aplicados a estudantes.

Quando a tarefa é desempenhada por professores e profissionais em atividade, dizem defensores da tese, o grau de dificuldade do exame naturalmente é mais elevado. “Claro que o aluno tem uma avaliação distinta de um profissional”, avalia Carvalho.

Oferta. A mudança nas regras do Revalida é discutida desde 2012. A medida é considerada como uma saída de curto prazo para aumentar a oferta de profissionais no mercado, como quer a presidente Dilma Rousseff.

Uma das ideias em debate é uma espécie de estágio para graduados em uma lista de faculdades. Os alunos receberiam uma autorização provisória para trabalhar na rede pública por certo período. Terminado o prazo, o profissional poderia continuar trabalhando no País, sem necessidade da realização do Revalida.

Em janeiro, a Associação Brasileira de Municípios (ABM) entregou carta endereçada a Dilma exigindo a adoção de medidas para resolver a falta de médicos no mercado. Entre as propostas estava o incentivo para “importação” de médicos formados no exterior. Prefeituras afirmam que, diante da falta de médicos, têm de se submeter a “leilões” para poder contratar profissionais.

Entidades médicas contestam os dados. Afirmam que o maior problema do País não é a baixa quantidade de médicos, mas a distribuição irregular dos profissionais. “Defendemos uma política de fixação de médicos, a criação de uma carreira de Estado, como a de juiz: com progressão de carreira, incentivos”, afirma o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Ávila.

Ele argumenta que, mesmo se houvesse poucos profissionais, a última alternativa deveria ser a flexibilização das regras do Revalida. “Nenhum país sério faz isso. E o resultado sabemos muito bem qual seria: médicos despreparados para população mais carente. O problema de saúde pública não seria resolvido. No máximo seria uma solução no papel.”

Bolívia sofre outro roubo cultural: Peru se apoderou da Diablada no Carnaval de São Paulo, Brasil.


É muito bom saber que a gloriosa escola de samba Rosas de Ouro tenha colocado na avenida a dança e as roupas de varios países do mundo, entre eles da América do Sul.

Apenas lamento que essa instituição ligada à cultura não tenha se preocupado em pesquisar o que as representações dos países convidados iriam apresentar no Carnaval paulista.

O Peru, lamentavelmente, esteve no sambódromo com uma dança que não pertence as suas origens: a Diablada, que é ancestralmente oriunda da cultura da Bolívia.

Essa dança, seus trajes, o ritmo musical (que é único) deu precisamente origem ao Carnaval do departamento (Estado) de Oruro, declarado pela UNESCO como Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade, em 2001.

Sem saber, a imprensa brasileira (com a cumplicidade da peruana) noticiou o roubo; confiram nos links abaixo.

http://peru21.pe/economia/diablada-punena-se-lucira-este-viernes-carnaval-sao-paulo-2116292

http://carnaval.uol.com.br/2013/noticias/redacao/2013/02/09/segunda-escola-a-desfilar-em-sp-rosas-de-ouro-traz-samba-sobre-festas.htm


En tempo, para quem quiser saber a origem da Diablada, lhes aconselho ler o link abaixo.

http://www.eldiario.net/noticias/2012/2012_06/nt120617/cultural.php?n=49&-la-diablada-de-oruro-surgio-hace-dos-mil-anios-con-el-nombre-de-llama

viernes, 8 de febrero de 2013

Bolivia: resguardo de tradiciones antiguas

Comparto esas imagenes por tratarse de un documento reciente que muestra la mirada de un fotógrafo europeo, Pietro Paulini, de Itália, lo que siempre es una forma de mirarnos desde afuera a nosotros mismos.

Bolivia: resguardo de tradiciones antiguas

lunes, 4 de febrero de 2013

Carnaval & rock


El samba será anfitrión del rock en el Sambódromo de Río de Janeiro. Lean el articulo que escribí para la revista Escape del periódico La Razón de La Paz, Bolivia.


Carnaval & rock

sábado, 2 de febrero de 2013

“Globo Repórter” estuvo muy bajo “En las alturas de (Sud) América”



El programa “Globo Repórter” del último viernes, en el que se mostró el Salar de Uyuni, fue muy pasteurizado,  dedicado más a mostrar imágenes, que son realmente espectaculares (gracias al
cinegrafista Marcelo Theil), pero el contenido periodístico fue muy superficial,  poco acrecentando a todo lo que ya se habló de la región turística más famosa de la Bolivia actual.

Por ejemplo, si los telespectadores esperaban informaciones básicas y útiles de cómo llegar al Salar y cuánto deberán gastar en todo el trayecto y permanencia, ciertamente fueron defraudados.  Prefirieron dar énfasis a la altitud de la región (lo que en realidad aleja a los visitantes) sin explicar cómo combatirla, olvidándose de las bondades terapéuticas desde un punto de vista psicológico y sociológico de la región.  

Al referirse a las llamas, animal fundamental en el cotidiano del altiplano boliviano, el Globo Repórter fue tan superficial que olvida de informar que las llamas son marcadas con cintas coloridas en sus orejas como forma de identificación y propiedad, prefiriendo el simplismo  “a los bolivianos les gusta adornar las orejas de ellas con pedazos de tejidos”.  

La ruta trazada y escogida por el equipo del Globo Repórter comenzó erradamente en la ciudad de Sucre, hablando más de la capital de Bolivia, sus alimentos, su gente, sus mercados, etc., ignorando a  Potosí departamento al que en realidad pertenece el Salar de Uyuni.

 “Sucre es así: un poquito de Paris (¡pasme!) y un poquito de España en la arquitectura colonial hecha de casas brancas con balcones recortados”, inventa la reportera, y, a seguir, explaya su vocación imaginativa:  “Es también la puerta de entrada para las alturas bolivianas”.

Más adelante, la reportera Rosane Marcheti descubrió la solución para la desnutrición mundial, al contar que “las niñas y los niños crecen fuertes y saludables con la ayuda de una poción mágica mezclada al desayuno escolar: la sal de la tierra recogida en el (Salar de) Uyuni.”

En fin, un viaje dedicado más al turismo que propiamente al reportaje.

Ejemplo de cómo informar en base a un viaje turístico es el link abajo:


família na trip: Relato: Salar de Uyuni - Bolívia